Os perigos dos distúrbios da tireoide durante a gravidez são frequentemente negligenciados, tanto em termos de diagnóstico quanto de tratamento.
Atualmente, existe um grande desconhecimento sobre os efeitos do hipertireoidismo e do hipotireoidismo na fertilidade e nos impactos para mães e bebês durante a gestação.
Uma pesquisa global encomendada pela farmacêutica Merck e realizada pela YouGov trouxe resultados preocupantes. O estudo contou com a participação de 7 mil indivíduos de seis países diferentes (Chile, China, Colômbia, Indonésia, México e Arábia Saudita), no período de 24 de março a 6 de abril de 2020. Infelizmente, o Brasil não fez parte do estudo, limitando as conclusões para o nosso país.
Os resultados desse levantamento reforçam a importância de conscientizar a população sobre os riscos decorrentes da falta de diagnóstico adequado para mães e seus filhos.
Um dado alarmante é que menos da metade dos entrevistados (48%) considerava importante realizar exames para detectar possíveis distúrbios da tireoide em mulheres grávidas.
É crucial compreender que o funcionamento adequado do sistema endócrino é essencial para o sucesso da gravidez. De fato, entre 8% e 12% de todos os abortos espontâneos são atribuídos a fatores endócrinos, e a tireoide, como parte desse sistema, desempenha um papel crucial, produzindo os hormônios T3 e T4, que modulam a atividade de outras glândulas e estruturas do corpo.
Mulheres com hipotireoidismo não tratado têm maior probabilidade de enfrentar complicações na gestação, incluindo pré-eclâmpsia e aborto.
Outro ponto preocupante é que 55% dos entrevistados não sabiam que recém-nascidos precisam ser avaliados para verificar a presença de hipotireoidismo congênito, que pode afetar seriamente o desenvolvimento da criança. Esse diagnóstico é realizado por meio do teste do pezinho e é essencial para detectar a incapacidade do bebê em produzir quantidades adequadas de hormônios tireoidianos.
Além disso, apenas 24% dos entrevistados conheciam a influência dos distúrbios da tireoide na fertilidade. De fato, quando a glândula tireoide não funciona corretamente, os ovários e os testículos também são afetados, resultando em redução das taxas de concepção e aumento do risco de hemorragias.
É importante destacar que o sexo feminino é mais afetado por problemas na tireoide, com uma em cada oito mulheres desenvolvendo tais distúrbios. A prevalência é maior por motivos ainda não totalmente esclarecidos e aumenta com o passar dos anos.
O desconhecimento sobre esses distúrbios tem uma consequência negativa, uma vez que cerca de 60% das pessoas que vivem com problemas na tireoide não recebem um diagnóstico adequado.
Felizmente, a detecção do hipotireoidismo e do hipertireoidismo não é complexa, sendo suficiente realizar um exame de sangue com dosagem do hormônio tireoestimulante (TSH), mediante prescrição médica.
Para aqueles com histórico familiar desses problemas, a avaliação deve ser feita com maior frequência, pelo menos uma vez ao ano. Os testes também são essenciais no primeiro trimestre da gravidez, no pós-parto e em recém-nascidos.
A boa notícia é que os distúrbios da tireoide na gravidez são tratáveis e, uma vez controlados, o risco de interferirem na fertilidade ou na gestação é drasticamente reduzido.
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